quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TECNOLOGIA, EXPORTAÇÃO E EMPREGO


 TECNOLOGIA, EXPORTAÇÃO E EMPREGO

Fernanda De Negri
João Alberto De Negri
Danilo Coelho
Lenita Turchi

1 INTRODUÇÃO
Os últimos anos trouxeram importantes transformações na estrutura produtiva brasileira, com significativas conseqüências sobre o emprego. Impulsionadas pela abertura da economia no início dos anos 1990, essas mudanças prosseguem gradualmente, por meio da ampliação da participação do comércio exterior no Produto Interno Bruto (PIB) do país e do contínuo processo de incorporação de novas tecnologias. Embora os principais efeitos da abertura sobre o emprego possivelmente já tenham se esgotado, não há dúvida quanto a sua importância na reestruturação das atividades econômicas. A maior exposição à concorrência internacional, aliada aos requisitos de competitividade necessários para ganhar novos mercados, resultou na perda de importância de algumas atividades menos competitivas e no aumento da participação de outras na estrutura produtiva. Todo esse processo trouxe modificações, é claro, na forma como se distribui e se organiza o emprego no Brasil.
Outro elemento importante quanto aos possíveis impactos sobre o mercado de trabalho é a incorporação de novas tecnologias aos processos produtivos. Assim como no exterior, no Brasil a tecnologia e a inovação têm modificado constantemente velhos padrões de organização da produção, criado novas formas de produzir os mesmos produtos ou produtos antes inexistentes. As inovações tecnológicas, especialmente nos processos produtivos, costumam substituir o trabalho, em particular o menos qualificado. Além disso, a existência de mão-de-obra mais qualificada e capaz de auxiliar nos processos de criação e modernização tecnológica pode ser um diferencial importante para a competitividade da economia.
Aliada à abertura e à modernização tecnológica – e, em grande medida, como conseqüência disso –, a economia brasileira tem experimentado ganhos substanciais de produtividade nos últimos anos. Esses ganhos, ao mesmo tempo em que ampliam a eficiência produtiva, também fazem com que o mesmo volume de produção requeira um número menor de trabalhadores.


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Por: Marcio Eli Pereira 
Na Bolsa 01.
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